Geralmente o homem não aceita as enfermidades das quais seu corpo físico sofre. A dor o constrange, o afastamento das pessoas que temem o contágio, o tempo que passa isolado no lar ou em hospitais tudo isso o leva a temer a doença.
Quando se tem o conhecimento de que não nos constituímos apenas de corpo físico, mas também de espírito, ficamos obrigados a atentar para o verdadeiro “eu” de onde partem todos os comandos relativos aos pensamentos, sentimentos e atos.
Grande parte das enfermidades do corpo são reflexos do que vai em seu interior, principalmente quando se trata da parte emocional, que, passando despercebida, não permite que o homem compreenda porque se acha enfermo.
Quando abalado emocionalmente, o mal-estar se propaga por todo o conjunto que compõe o corpo físico, fato esse que se verifica principalmente naqueles que não sabem controlar os impulsos de tristeza, ciúmes, ódio, inveja, mágoa e até mesmo de alegria em demasia.
Outras vezes, a criatura se abate desorientada, sem fé em Deus, presa à ganância, no querer ser sem se importar com os meios empregados, mas, visando apenas à conquista do mundo material, onde as leis morais são esquecidas.
É quando os alertas transformadores aparecem sob o manto das enfermidades.
Irmãos,
Elevem por um segundo os pensamentos. Façam uma tomada justa, impessoal e silenciosa de seu proceder cotidiano e deixem que a luz da consciência traga à tona a resposta que tanto desejam ouvir.
Não culpem a ninguém, se não a si mesmos pelas enfermidades que os atacam. Sejam humildes e reconheçam a vontade maior de Deus, nosso Pai e Criador, que desperta os filhos para a oportunidade de reconhecerem que têm negado os Seus desígnios.
Pratiquem o amor ao próximo, aos inimigos, respeitando, honrando e amando a Deus sobre todas as coisas e assim encontrarão os medicamentos seguros para o corpo, enquanto o espírito se sentirá fortalecido para sustentar os revezes da vida terrena.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 39