MELHOR ROTA  

Cada ser ruma pela rota que melhor lhe apraz e vive conforme lhe convém

– Joanna de Angelis – SOS Família

 

Muitos são os caminhos que se apresentam a todos os seres que estagiam no mundo das formas.

 

Muitas vezes encontramos irmãos que se acercam a nós para nos convidarem a acompanhá-los na busca do progresso comum ou nas fugas de toda sorte.

 

No entanto, é preciso saber discernir o que melhor nos convém. Nem todas as rotas, por mais convidativas que se nos apresentem, são apropriadas para nós.

 

Cada criatura tem um mapa individual destinado a guiá-la no caminho do progresso. Mas nem todos os mapas são capazes de nos mostrar a trajetória mais coerente com nosso modo de encarar a vida.

 

Uma análise profunda se faz necessária para que não sucumbamos a impulsos apaixonados, mas sigamos a rota indicada por nossa intuição profunda.

 

São sempre muitas as sendas que nos atraem e muitas as rotas que nos desafiam. No entanto, nem todas podem ser percorridas impunemente, nem todas são apropriadas para nosso momento evolutivo.

 

Não é possível subirmos uma montanha por duas encostas ao mesmo tempo. Uma das duas opções terá de ser descartada. Mesmo que ambas nos pareçam oportunas, somente uma delas nos é destinada e, nesse jogo de escolhas e opções, a intuição é o elemento primordial. Ela é a chave norteadora de nosso destino.

 

A voz de nossa alma, que somos capazes de ouvir sempre que mergulhamos no silêncio e na introspecção, nos orientará. Essa voz suave, porém, inconfundível, que precisa de ouvidos muito atentos, apresenta-se como um convite irrecusável vindo de dentro, audível num diapasão que é só nosso.

 

Os chamados da alma são sempre apelos profundos, sopros do espírito que, desde outras existências e em outras paragens, vêm definindo nosso âmago, direcionando-nos com total clareza, encorajando-nos a vivenciar experiências particulares e necessárias.

 

Quando conseguimos essa introspecção, uma sensação de segurança nos invade e nos orienta: não existem mais vacilações nem dúvidas, conflitos ou enganos.

 

Considerar as escolhas daqueles que nos cercam durante a vida terrena pode ser válido, mas somente a título de estudo e observação, sem confundir o que é dos outros com o que é nosso.

 

Muitas vezes, quando essa distinção não é suficientemente clara, as ingerências externas nos influenciam e acabamos por fazer escolhas erradas, vivenciando situações que não precisaríamos suportar, percorrendo caminhos que não são nossos e não se ajustam ao nosso modo de ser.

 

Existe uma razão para estarmos na Terra neste momento de mudanças.

 

Cada um de nós conta com um ponto de origem, uma senda a percorrer e um objetivo a alcançar, todos únicos e individuais.

 

Como não existem réplicas de seres humanos, assim também não existem sendas ou objetivos idênticos.

 

Caminhemos resolutos e confiantes buscando desenvolver nossas potencialidades.

 

Voltemo-nos para o âmago de nossa consciência e sejamos fieis a ele.

 

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 77

 

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