Para todo mundo há lugar ao sol, mas com a condição de
aí tomar o seu e não o dos outros. – Lei de Conservação
Em sua peregrinação evolutiva, o homem solicita da vida tudo a que acha ter direito e, muitas vezes, extrapola na conquista de bens que são de todos.
Por esse motivo, vêem-se tantas diferenças, estabelecem-se tantos desajustes que, aos olhos dos menos esclarecidos, surgem como atos de justiça.
No entanto, aqueles que se apossam dos bens alheios terão, um dia, de responder sobre as suas atitudes arrogantes, sua ambição desmedida, para aprender, efetivamente, a lei da solidariedade.
Deus não deserdaria um filho sequer. Condiciona, porém, a situação de cada um ao comportamento anterior, valendo-se de lições, por vezes dolorosas, para ensinar o filho em desalinho frente à fraternidade.
Querer viver bem, gozar de conforto e desejar progredir materialmente são ferramentas valiosas que o homem utilizará como meio de desenvolver a inteligência e modificar para melhor as suas condições de vida.
Que ele aproveite os recursos que angariar para aliviar o sofrimento daqueles que vivem na penúria; que seja atencioso aos quadros de miséria que assolam o planeta, dando aos seus irmãos o que sobeja de sua mesa e de seu guarda-roupa.
Assim, um mundo onde as desigualdades se devam às diferenças de capacidades possa contar com o despojamento em favor dos que pouco possuem, e que jamais o progresso se faça às custas de atos desonestos a abocanharem o que não lhes é de direito.
Tenhamos a sensibilidade de notar as grandes diferenças de que a sociedade se constitui e façamos a nossa parte sempre que pudermos, para não perdermos a grande oportunidade que nos é concedida de avaliar o quanto a vida foi pródiga para conosco, e o quanto devemos aos nossos irmãos, a quem, por obra do divino amor, estamos unidos desde sempre.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 62