LIBERDADE DE ESCOLHA  

 

Não há fatalidade quanto aos atos da vida moral que emanam sempre

do próprio homem, que tem a liberdade de escolha.

 – Lei de Liberdade

 

 

Costumamos atribuir ao destino o fracasso de nossos empreendimentos, mal sabendo que os escolhemos quando na erraticidade, o que seria, por assim dizer, uma fatalidade dentro das opções que poderíamos ter feito.

 

No entanto, isso não se aplica aos nossos atos ligados à moral, porque somos totalmente livres para decidir se nos curvamos ou não às tentações, se praticamos ou não o bem que esperava ser praticado.

 

Não há arrastamentos irresistíveis, ensinam-nos os benfeitores espirituais, cabendo unicamente a nós outros ponderar sobre o teor moral dos atos que realizaremos.

 

Se optamos por encarnar em ambiente hostil e propício ao crime, foi por atração que temos pelos nossos afins, ensejando testar a nossa capacidade de resistir aos chamamentos inferiores.

 

Ao homem será imputada a pena dos deslizes cometidos e dos prejuízos causados, cabendo à infinita misericórdia do Pai o julgamento de cada filho.

 

Certamente que o arrependimento e a reparação são instrumentos sempre úteis à alma que errou e tocá-la para a necessidade de modificar-se é mister dos espíritos de luz, que se comprazem ao ver seus protegidos voltados para o perdão que devem pedir ou oferecer.

 

Seremos sempre os responsáveis pelos nossos pensamentos, palavras e atos. Procuremos assim, dar o verdadeiro valor à liberdade por nós conquistada, sendo ela diretamente proporcional à nossa maturidade psíquica e espiritual.

 

Caminhemos procurando discernir com justeza o rumo que nossas ações estão tomando para, mais tarde, atendendo à justiça maior, não termos de chorar o destino por nós escolhido, visando à melhoria de nossa alma imortal.

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”

Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 63

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