Crês que a lembrança de um ser querido seja menos durável no coração do pobre?
– Lei de Igualdade
Deus criou todos os homens com igual amor, um Pai que espera sempre pela perfeição moral e espiritual de Seus filhos, sem distinção de raça, credo ou cor.
Permitiu-lhes alcançar maior monta de bens materiais pelo trabalho, instrução e força de vontade. Entretanto não lhes deu o direito de se orgulharem ou interferirem nos sentimentos de seus irmãos menos favorecidos. A todos facultou o conhecimento de Suas leis, para servirem de base orientadora em seu viver terreno.
A necessidade da formação de uma sociedade, de uma família é essencialmente a mesma, assim como os sentimentos que unem ou desunem seus membros. Desenvolver o amor, a saudade, o ódio e a indiferença dependem do grau de evolução do espírito e não de sua posição social ou financeira.
A ninguém é permitido julgar o que vai no coração de nossos semelhantes. Riqueza ou pobreza não influem nos sentimentos que envolvem os familiares; eles são mais puros do que se poderia julgar.
A separação de um ser querido ou de grupos de amigos faz brotar a fraternidade e o amor, qualquer que seja a classe social a que pertençam as criaturas privadas temporariamente de seus afetos.
No coração dos homens, sentimentos e lembranças não se medem por tempo, nada têm a ver com a posse de bens materiais, mas sim com a simplicidade, a fraternidade e o amor a quem ficou muitas vezes só, na esperança de um dia se reencontrarem, e a alegria deste reencontro será eterna.
O amor não acaba com a separação, apenas se transforma no coração do homem, seja ele rico ou pobre, desde que esse sentimento seja verdadeiro e puro, sem interesses mesquinhos.
A lembrança de um ser querido não requer boa memória, mas amor, singeleza e fé, permanecendo viva em todos os corações com igual intensidade, sem distinção de credo, cor, raça ou posição social.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 63