Os homens, sendo iguais perante a lei de Deus, devem sê-lo, igualmente, perante a lei humana?

— Lei de Igualdade

As criaturas foram criadas por Deus com os mesmo direitos e obrigações. Este é o princípio da Justiça Divina.

Deus não faz distinção entre as suas criaturas. Deu a todas elas a mesma oportunidade: a vida.

O ensinamento evangélico diz que “não façais aos outros aquilo que não quereis de vos façam”. Essa é a bússola norteadora para vós todos.

Se quiserdes ser felizes, fazei os outros felizes; se quiserdes progredir, fazei com que vossos semelhantes progridam.

Os homens são iguais perante a lei de Deus e nem sempre são iguais perante as leis dos homens.

Por que esta constatação?

Porque as criaturas são desiguais, encontram-se em níveis diferentes de evolução. Uns já adquiriram maior bagagem espiritual, são mais compreensivos com o estágio de evolução dos outros; alguns já avançaram em conhecimento intelectual, mas não no comportamento moral, e simplesmente ignoram as condições dos seus semelhantes; muitos se aproveitam da fragilidade dos mais fracos, explorando e espoliando-os dos seus bens e aquisições.

Algumas criaturas enfraquecidas e em condições desfavoráveis se entregam a atos infelizes, deixando-se arrastar pelas facilidades na prática do mal e percorrem o caminho fácil que conduz à perdição.

Mas, ai daquele que contribui para a queda de seu semelhante!

Como dissemos, todas as criaturas nascem iguais perante Deus, com chances e oportunidades para vencer e evoluir. Portanto, a diferença entre a Lei Divina e a lei humana está em não reconhecer esta condição.

Os homens, enquanto encarnados, se deixam levar pelas aparências do mundo e, muitas vezes, erram em seus julgamentos e atitudes.

Felizes aqueles que observam, mesmo que tardiamente, o ensinamento básico de fazer ao outro o que ele próprio gostaria que fizessem a ele.

Esta atitude os distingue no meio da sociedade em que vivem. Contribui para que essa sociedade se torne melhor e permite que todos caminhem para alcançar a igualdade, senão plena, mas contribuindo com atos e obras de auxílio mútuo, de uma vivência terrena mais fraterna e compromissada com os ensinamentos de Jesus, quando vos pediu: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.

A essência da igualdade entre os homens é o Amor, esse Sol que deve imperar no coração de todos para que a Justiça Divina possa imperar na Terra.

Instituição Beneficente “A Luz Divina”

Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 63