Caridade como entendia Jesus é: benevolência com todos,
indulgência com as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.
– Lei de Justiça, Amor e Caridade
As entidades espirituais que participaram da elaboração da Codificação Espírita foram extremamente iluminadas ao definirem o conceito de caridade como o entendia Jesus.
Ao mesmo tempo, podemos perceber quão longe estamos de praticá-la em toda a sua pujança.
Caminhantes da estrada evolutiva, estamos chegando, por tentativa e erro, às portas de uma nova era para o nosso espírito, pois que já conseguimos separar o joio do trigo que vicejam em nossos pensamentos, palavras e obras.
Falta-nos, muitas vezes, persistência no bem e, não raro, nos flagramos caindo em erro, do qual nos arrependemos em seguida.
Benevolência, indulgência e perdão… Quanta beleza nos preceitos evangélicos, quanta pureza de intenções!
Ser bom, indulgente e tolerante será nosso passaporte aos páramos elevados, onde o espírito deixará, em definitivo, o egoísmo, o rancor e o mal querer, péssimas companhias a quem deseja progredir e ser feliz.
A iluminação se faz paralelamente e, como cidadãos do mundo material, podemos começar a priorizar o nosso crescimento espiritual, mudando o foco de nossos interesses imediatos, posto que de nada adiantará nos mantermos apegados aos bens transitórios.
Não percamos de vista o nosso destino glorioso: a perfeição. Depende apenas do nosso esforço atingi-lo mais cedo ou mais tarde. Adiar o tentame poderá render lágrimas amargas de arrependimento.
Coloquemos a bondade, a indulgência e o perdão à frente de tudo que fizermos, de toda a obra a ser realizada por nós.
As oportunidades se multiplicam, porém, demandam esforço cada vez maior.
Procuremos avançar mais depressa e aceitemos definitivamente o convite de Jesus, para que possamos usufruir as glórias celestes, que o Pai de infinita bondade nos destinou.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 64