No homem primitivo, a faculdade dominante é o instinto e não o livre-arbítrio,
o que não lhe impede de agir com total liberdade em certas circunstâncias.
– Lei de Liberdade
Diversas são as etapas pelas quais passa o espírito imortal.
Nos primórdios do seu caminhar pela humanidade, esse espírito se encontra muito próximo dos animais, onde os instintos regem-lhe quase todos os atos, porquanto a conservação age como lei de imperiosa observância.
Assim, a agressividade, a necessidade de apossar-se do território por ele delimitado, são constantes nas populações. Apesar de poder agir com total liberdade em certas circunstâncias, tais instintos predominam, mas diluem-se paulatinamente durante o caminhar incessante, dando lugar à fraternidade e ao direito de agir com cada vez maior liberdade.
Entre os extremos, encontram-se aqueles que, embora gozem de livre arbítrio, ainda requerem muito bom senso no uso de sua liberdade, bom senso que deverá ser o guia das ações perpetradas num mundo de expiações e provas.
Para que os seres possam libertar-se totalmente dos grilhões que os prendem à animalidade, é preciso priorizar o desenvolvimento dos sentimentos nobres, elevados, cristianizados, pois, só assim essa ruptura far-se-á com mais segurança, garantindo uma renovação efetiva.
O estudo e a prática dos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo são prioridades a serem consideradas com seriedade por aqueles que se vinculam com amor aos propósitos de reeducação moral.
Garantir a continuidade desse processo evolutivo é esforço a ser despendido pelo espírito, até que os atos amorosos e fraternos se tornem naturais, constantes.
Roguemos ao nosso Mestre e aos prepostos de Deus que nos auxiliem nessa empreitada, para que o serviço de ajuda ao próximo seja meta a ser alcançada com presteza, para que possamos usufruir as bem-aventuranças prometidas por Jesus.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 63