Os homens dominados pelo instinto do mal desaparecerão pouco a pouco,

mas renascerão em outro invólucro – Lei de destruição.

A evolução moral do homem não acontece repentinamente, mas, sim, muito lentamente.

De encarnação a encarnação, as experiências vão se sucedendo e paulatinamente o homem aprimora os seus sentimentos.

No princípio, os sentimentos foram naturalmente primitivos, pouco diferenciados dos animais irracionais.

Assim, os seus movimentos iniciais foram os mais rudimentares possíveis, como seres gregários em busca do seu progresso social.

A sociedade primitiva refletiu a brutalidade dos homens que davam os primeiros passos no sentido da racionalidade.

Assim, a humanidade, fragilmente constituída,  vem progredindo lentamente, até chegar ao estágio de hoje.

Depois de muitas gerações, pouco a pouco, o homem está se despindo dos sentimentos primitivos, alcançando uma evolução razoável, capaz de vislumbrar um futuro feliz, em que haverá absoluta predominância do bem.

Consequentemente, aos poucos, os homens dominados pelo instinto do mal vão desaparecendo para que finalmente possam prevalecer na humanidade seres amáveis, fraternos e inteligentes.

O homem, criado simples e ignorante, passando pela lei do progresso, pela lei de destruição, de invólucro a invólucro, vai sedimentando o caminho da felicidade eterna, perseguindo os desígnios superiores de um ser predominantemente divino e maravilhoso.