O orientador não acusa o aprendiz tateante.
A ovelha insegura é a que mais reclama do pastor.
Todos os dias deparamo-nos com situações que requerem nossa atenção, especialmente no que tange ao reconhecimento de nossas limitações. Embora o ideal seria que tomássemos sempre atitudes sensatas, na verdade do ponto de vista espiritual, ainda somos crianças que pouco conhecem os ensinamentos evangélicos e, muitas vezes, caem em erro.
Mas nos alegramos e nos sentimos revigorados quando a pessoa que nos orienta nos dirige uma palavra de incentivo e nos estende a mão para que nos reergamos.
E é assim que nós também deveremos agir quando, porventura, formos nós os orientadores de alguém.
A crítica desmedida causa danos ao viajor errante. É fundamental que aprendamos a nos comportarmos adequadamente diante da falha alheia, lembrando sempre que todos somos falíveis e, especialmente, que o Pai jamais condena nenhum de seus filhos, por mais errado que tenha sido seu comportamento em determinada situação.
Conhecedores de nossas fraquezas, almejamos o olhar piedoso do Senhor e a compreensão dos companheiros de jornada.
Sejamos, então, para o semelhante, como gostaríamos que ele fosse para conosco. Tenhamos sempre uma palavra de incentivo para a pessoa que, tendo chegado depois de nós, ainda tropeça pelo caminho.
Não nos coloquemos jamais em posição de superioridade, não sejamos arrogantes a ponto de apontarmos as falhas daquele que sabe menos que nós. O conhecimento do homem será sempre relativo. É possível e bem provável que, em situações diferentes, o mesmo irmão que falhou conosco seja aquele que nos há de orientar; nesse caso, seremos nós os aprendizes e serão nossos os erros, até que consigamos crescer e amadurecer.
Somos todos ovelhas de um só rebanho e, neste estágio de nossa evolução, todos teremos momentos de insegurança quando almas mais preparadas surgirão para nos erguer e orientar.
Não esqueçamos nunca essas verdades, para jamais causarmos danos a quem quer que seja.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 74