INDULGÊNCIA  

 

Jesus ensina a indulgência, porque temos necessidade dela,

e não nos permite humilhar os outros, ao contrário do que muitas vezes se faz.

 – Lei de Justiça, Amor e Caridade

 

 

“Quem estiver sem pecado, atire a primeira pedra”. Essas palavras, aparentemente cruéis, foram ditas para nos sacudir, nos despertar para a realidade. Ninguém está livre de ter pecado contra si e prejudicado a outros.

 

Na atual conjuntura, a Terra vive o ciclo de “mundo de expiações e provas” porque a maioria de sua população está na condição de espíritos inferiores, encarnados com a chance de se melhorar para tomar a Terra um mundo regenerado onde todos poderão viver o verdadeiro amor e a bondade imperar em seus corações.

 

Mas para que o homem possa atingir este patamar se faz necessário que entenda e pratique o amor e a caridade para com seu próximo.

 

A verdadeira caridade abrange os sentimentos de benevolência para com todos, indulgência para as falhas alheias e o principal, o perdão das ofensas, perdão irrestrito como Jesus nos recomendou.

 

Quando Ele disse isso, muitos disseram e ainda o dizem “não é possível, isto é loucura”.

 

Sim, meus irmãos, “uma loucura” de amor ao próximo, que somente refletirá bênçãos àquele que ama.

 

Os homens têm necessidade da indulgência de seus irmãos de caminhada. É uma reciprocidade necessária enquanto percorrem a jornada de aprendizagem, porque a Terra não é mais do que uma escola onde todos estão assimilando conhecimento, se exercitando e avançando em sua elevação.

 

Quando o homem não pratica a indulgência, critica os outros. Mas dia virá em que ele irá precisar deste sentimento para não ser humilhado.

 

O homem verdadeiramente bom procura tratar a todos, ricos e pobres, com a mesma atenção, colocando-se no lugar daqueles a quem está se dirigindo.

 

Essa é uma das facetas da caridade que junto com o amor complementam a lei de justiça.

 

Jesus deixou mais um pedido, além do “amai-vos uns aos outros” e acrescentou “amai aos vossos inimigos”. Este complemento incomoda a muitos homens. Como amar o inimigo?

 

Lembramos que a prática deste amor está implícita no verdadeiro sentido da caridade: o perdão!

 

Amar o inimigo é perdoar-lhe e pagar-lhe o mal com o bem.

 

Quando os homens tiverem colocado isto em prática, não haverá mais humilhação, mas a indulgência e a benevolência triunfarão, porque o triunfo é do ser humano sobre si mesmo, é o atendimento aos ensinos de Jesus.

 

 

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 64

 

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