O coração mais endurecido não resiste a um gesto de ternura.
– Irmão José
Nas experiências da vida corpórea, o espírito muitas vezes não resiste às dificuldades e agruras da jornada, vivendo conflitos diante da dor, que endurecem os sentimentos e amarguram o coração, tornando-se refratário aos ensinos daqueles que lhe têm amor sincero e fraterno.
Como romper essa situação diante de tamanha resistência à transformação, apesar das asperezas vivenciadas na busca de caminhos mais amenos?
Sejamos aliados da paz e do amor no tratamento pessoal a esses irmãos; levemos nossa solidariedade por gestos e atos de ternura plenos de compreensão, buscando abrir brechas nesses corações endurecidos e às vezes já petrificados pelos sentimentos de revolta contra os desígnios superiores.
Tenhamos a certeza de que, pela prece ao Pai e a Jesus em favor desse semelhante, aliada à fé ardente, haveremos de romper toda e qualquer posição refratária. Entretanto, procuremos não ferir sensibilidades e tampouco nos arvorar em juízes com direito à condenação do irmão ainda distante de aceitar sua posição de filho de Deus Pai, caminhando por estradas tortuosas do planeta em busca do retorno ao aprisco Paterno.
Somos diferentes uns dos outros, mas o Pai ama indistintamente a cada filho com ternura, e também atende à nossa emancipação que a tudo transforma, levando ao conhecimento de que somos eternos viajores das oportunidades concedidas, das nossas obras e conquistas.
Jesus será sempre o caminho. Quando nos dispusermos a servir aos semelhantes, busquemos Sua luz e estaremos a caminhar pelas trilhas da compreensão, despertando os corações endurecidos para o “amemo-nos uns aos outros”.
Caminhemos sempre, sob a luz e a paz do Divino Mestre e estaremos a produzir nossas obras de amor aos que caminham na longa estrada renovadora junto a nós.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 72