Seu propósito de guerrear dará frutos de inquietação.
Há criaturas que se comprazem em contradizer seus semelhantes, não importa o assunto em pauta.
Discutem, impõem seus pontos de vista e não medem esforços para desarmonizar qualquer ambiente.
Com que objetivo fazem isso, poucos sabem. Afirmamos com convicção que se trata do orgulho em mais alto grau e, em segundo lugar, insegurança pela possibilidade de ter os seus argumentos refutados ou rejeitados.
Pobres criaturas que se gastam em discussões estéreis, quando deveriam voltar-se para algo mais útil a si mesmas e aos seus irmãos!
O crescimento pessoal implica em maleabilidade de caráter, a fim de que novas ideias possam ser avaliadas e aceitas, ou não, de acordo com os frutos que poderão produzir.
Convenhamos que, perder precioso tempo guerreando contra tudo e contra todos, é foco de inquietação para o espírito belicoso, que se compraz na busca dos motivos mais pueris para discordar dos outros.
O homem primitivo guerreava por necessidade de conquistar seu território, proteger seu clã ou expandir seus domínios. Deixar que esse estado ainda prevaleça sobre a fraternidade, a harmonia e a cooperação é dar asas àquilo que se tem de mais primário e que não condiz mais com o desenvolvimento intelectual desta era.
Permitamos que os sentimentos nobres nos comandem os atos e guerreemos bravamente contra as nossas más tendências, infundindo em nosso espírito o desejo de pacificar os nossos corações, transformando-os em polos positivos de amor e de luz, princípios que desde sempre nos constituem a essência, como filhos de Deus que somos.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 74