“Foi a ferro e fogo que plantaram a cruz do cordeiro sem mácula nos dois mundos”.

“Foi a ferro e fogo que plantaram a cruz do cordeiro sem mácula nos dois mundos”.

(E.S.E. -Cap. XXIII)

 

Quando do advento do cristianismo pela presença de Jesus, debatia-se o mundo de então na obscuridade das falácias das religiões, que não preenchiam os corações sequiosos de paz.

Jesus trouxe, porém, no bojo de sua doutrina amorosa, muitas coisas veladas pela impossibilidade de entendimento dos povos à época.

Assim, muitas interpretações dos ensinos do Mestre se estabelecem ao longo da caminhada do Evangelho Redentor, fazendo com que o homem passe a dar novas interpretações a tudo aquilo que ainda não entende, mas que, por vaidade e orgulho prefere impor sua personalidade com verdades que, apesar de falsas, permanecem arraigadas à turba, ainda muito distante da claridade maior.

E é pela falsa interpretação dos ensinos que o homem toma para si, sem maiores reflexões, a determinação de impor novas regras religiosas àqueles que não professam o mesmo credo, estabelecendo, desta forma, o domínio da fé pelos dogmas, deixando para trás a sublimidade da pregação do Divino Amigo.

É nessa oportunidade que, pela intolerância, busca, a ferro e fogo, plantar a cruz do cordeiro sem mácula nos dois mundos, intolerância esta, que leva ao fogo nefasto do ódio, milhares de criaturas, pelo simples fato de não aceitarem verdades que nada têm de sólidas diante dos fatos cientificamente provados.

Porém, o Mestre Jesus não veio a este planeta para plantar a espada, mas sim a cruz da liberdade de pensar e discernir diante de tudo quanto chegava ao conhecimento da razão, pela observância dos acontecimentos radiantes que induziam um despertar livre de dogmatismos ou imposições.

Ainda hoje, transcorridos dois milénios do Evangelho do Senhor, teimam certos homens em levar adiante a escuridão através de credos destituídos de razão. Mas é chegado o momento da humanidade despertar para a evolução.

O Mestre nos legou ensinamentos preciosos para nos indicar os caminhos a serem palmilhados. Resta-nos somente o esforço íntimo de seguí-lo, enquanto caminho, verdade e vida.

Sejam os homens, neste princípio de milénio, novos arautos dos ensinos de Jesus, para que surjam novos tempos no horizonte planetário em que o Senhor será o regente pleno das mentes e dos corações quanto aos sentimentos de amor e caridade, estabelecendo a paz e a concórdia entre todos e indicando a rota de ascensão a si mesmos e ao planeta azul que nos abriga em seu seio belo e generoso.

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 52

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