A dor em qualquer situação, jamais funciona como punição,

porquanto sua finalidade não é punitiva, porém, educativa.

O sofrimento é dor inerente à humanidade no patamar evolutivo em que se encontra. O planeta Terra está às portas de uma grande e profunda transformação. Após essa mudança, as provas e sofrimentos, frutos de expiações dolorosas, já não serão tão contundentes

A paz abrirá as portas a uma grande conciliação de toda a raça humana, conciliação essa que regenerará as estruturas básicas da vida que, por enquanto, estão fixadas na lei do carma. Não que as consequências de ações desajustadas venham a ser extirpadas do mundo. Mas, com mais luz na consciência, já não terá o habitante da Terra tantos reajustes compulsórios para sanar ações graves.

Note-se que não estamos considerando como uma punição as dores e os sofrimentos previstos no carma acumulado, pelos indivíduos, nações ou agrupamentos, mas sim como um reajuste necessário e educativo.

Harmonizar aquilo que a própria vontade doentia desarmonizou permite desenvolver as capacidades de auto-observação e de reforma de valores.

A revolta provocada pelas contingências dolorosas não passa de infantilidade e prova quanto as criaturas continuam se comportando como crianças imaturas e rebeldes.

E de rebeldia em rebeldia ante os desígnios do Alto, os filhos e filhas da luz vêm perdendo terreno para o assédio do mal, afastando-se mais e mais do Amor Maior

Contudo, a paciência Divina fica à espera de uma conscientização pelo homem, conscientização essa que somente o tempo e inúmeros erros e suas consequentes retificações lhe podem oferecer.

Somos nascidos da luz e do amor Divino, filhas e filhos de um poder luminoso, criados para a felicidade e não para a dor.

O livre-arbítrio foi, desde o início, uma grande dádiva de Deus à humanidade terrena.

A Terra representa um magnífico laboratório de espíritos que se movem e evoluem por conta própria, para colherem enfim os frutos de suas escolhas. Frutos esses que lhes proporcionam crescimento e autocompreensão.

Mesmo quando o clima é de liberdade irrestrita, o ser humano precisa submeter-se à grande lei que rege os destinos da Terra.

E o aprendizado pela dor está chegando ao fim. Às portas da grande mudança, a consciência humana reerguer-se-á soberana, acima das paixões que nortearam suas escolhas até hoje e promoveram dor e sofrimento.

A luz e a clareza serão alcançadas com o aval do auto conhecimento.

A ascensão, não como fruto de regalias celestes, mas em consequência de um sério trabalho interno cinzelado na dor e na redenção nos processos cármicos, será então possível.

Sem dúvida, até alcançar a plena realização em Deus, a vida na terra ainda atravessará situações de dor e provas.

A transformação de um mundo em outro mundo será lenta e sofrida. Contudo, uma vez alcançada a massa critica, quando uma porcentagem significativa de almas tiver vivenciado a claridade nobre da redenção, os mecanismos evolutivos promoverão a devida aceleração para que ocorra uma total convergência de forças regenerativas.

Amados filhos da luz, nós, seus mentores, lhes pedimos nesta hora muita paciência, muita oração, muita força e fé. Terão de resistir com bravura às forças mundanas e paralisantes da ganância, do apego ao consumismo e da negação, que tendem a criar um clima de pessimismo, induzindo os seres ao afastamento dos valores já vislumbrados hoje possuas consciências em evolução.

Amados irmãos, estreitem cada vez mais os vínculos com a luz e seus mensageiros.

Conscientes dos nobres valores adquiridos conseguirão libertar-se da dor para chegar mais rapidamente ao final da caminhada evolutiva, etapa em que somente a claridade do espírito vibrará em lampejos luminosos de esperança e felicidade.

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 77