Nas sórdidas favelas, os fatores criminógenos se desenvolvem com facilidade e morbidez.
Quantos irmãos reencarnam nos ambientes sórdidos das favelas e das taperas onde grassa a criminalidade e a hediondez!
Por que fazem esse tipo de opção?
Por dois motivos:
- Alguns sentem afinidade por tais lugares, sentindo-se “em casa” ao lado daqueles que com eles comungam das mesmas ideias e dos mesmos ideais.
Comprazem-se no mal, arquitetam planos infelizes que prejudicam o próximo, contentando-se em subtrair a paz e os recursos de quem lhes cruza o caminho.
Ferem, agridem, matam em nome de uma filosofia cujo lema é: “aos espertos, o melhor”.
Destemidos, abordam os transeuntes desavisados e, se preciso for, tiram-lhes a vida de maneira hostil e violenta.
Esses irmãos que ainda chafurdam na lama da ignomínia formam os guetos do mal, pelos quais deverão responder a Deus.
- Outros propuseram-se a reencarnar num meio hostil a fim de provar sua capacidade de resistir, de avançar, de arrastar para o bem uma pequena parcela que seja dos que com ele convivem.
São almas que se arrependeram do mal praticado anteriormente e que suplicam por novas oportunidades, escolhendo reencarnar justamente entre os que, como eles, se encontram nos descaminhos da vida, atormentando as criaturas dedicadas ao bem. Agora, redimidas e orientadas, essas almas boas pretendem lutar contra as adversidades.
Não raro levam Deus para esses ambientes sórdidos, destacam-se pela vontade de progredir, para que seu exemplo de perseverança mostre que é possível resistir e transformar-se.
Como vemos, no mundo criado por Deus tudo pode ser útil e todos têm a oportunidade de ascensão, cada qual a seu tempo.
Encontraremos homens-lótus em qualquer ambiente, nas mansões e nos barracos; são os abençoados pelo Pai, que têm no coração a chama do amor fraterno e que, de um modo ou de outro, comprometeram-se a cuidar da evolução de seus pares, distribuindo, pelo exemplo amoroso, as mais belas lições, em que a caridade impera.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 77