Os metidos na experiência educacional devem ser consentâneos
às condições mentais e emocionais do aprendiz.
– Joanna de Angelis
Não é possível ensinar uma equação de 2º grau a um aluno recém alfabetizado.
Por quê?
Simplesmente porque a idade mental e os conhecimentos do aluno não lhe permitem entender essa matéria avançada.
Isso significa que há uma relação profunda entre a idade mental de um aluno e o que ele consegue aprender. Só é possível aprender quando o que lhe está sendo ensinado está de acordo com sua capacidade de entendimento.
É por isso que os diferentes estágios escolares estão relacionados com a idade mental dos alunos, já que, de uma maneira geral, em cada etapa de seu desenvolvimento eles desenvolvem habilidades específicas em função das experiências vividas, que lhe permitem entender o que se pretende ensinar-lhes e até mesmo avançar um pouco mais.
Da mesma maneira, seguindo o mesmo padrão da idade, o estado emocional acompanha suas descobertas, seu imaginário, suas afinidades…
Senão vejamos:
Para uma criança de 3 a, 4 anos, a presença dos pais é muito importante, pois lhe dá segurança. Essa mesma criança gosta de ouvir contos de fada, ou estórias infantis. É da idade: príncipes, princesas, castelos…
Já aos 10 anos, a criança prioriza os amigos e suas brincadeiras também são outras. Sendo assim, o educador tem de acompanhar a evolução do estado emocional do aluno para entender suas reações e, em função delas, tornar o ensino mais dinâmico e atraente.
Mas o que acontece quando se trata de valores morais e éticos?
A missão de todo educador é: a) atentar para o lado mental e emocional do aprendiz, independentemente do assunto a ser tratado: matemática, religião, valores morais…; b) cuidar de não desperdiçar seu tempo e o do aprendiz com ensinamentos e valores morais incompatíveis com a idade dele.
Avançar aos poucos; é mais garantido ir devagar do que acelerar demais.
Não nos esqueçamos nunca de que cada pessoa tem seu próprio tempo de amadurecimento; somente quando essa etapa for atingida é que cada ser conseguirá entender a vida de maneira ampla e mais profunda.
É assim também com o progresso moral. Para atingi-lo, cada pessoa necessita de um período de tempo que lhe épróprio.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 77