Sem espírito de renúncia, você não educará a ninguém.
Haverá melhor método educativo que o exemplo?
Quando os seres se dispõem a educar quem quer que seja, antes devem educar a si mesmos, o que não dispensa altas doses de dedicação e renúncia.
Observar-se no dia-a-dia e verificar se o espírito se lhe submete aos exercícios essenciais à melhoria pessoal é obra que o cristão não deve postergar.
Renunciar aos hábitos enfermiços, ao ócio improdutivo, à maledicência, à intolerância e à discriminação demanda um esforço gigantesco àquele que deve percorrer, degrau a degrau, a sua escada evolutiva.
Como seres sociais, é natural interagirmos com os nossos semelhantes, numa permuta extremamente proveitosa a todas as partes, quanto à aquisição de competências materiais e morais.
Assim, um espírito deseducado, que convive com outros espiritualmente mais evoluídos, sofrerá uma influência benéfica, que o fará atentar para as próprias falhas, desencadeando a vontade de se modificar para melhor.
Por esse motivo, o cristão é chamado a renunciar aos prazeres fugazes proporcionados pela matéria, para que seu comportamento possa surtir os efeitos desejáveis em sua comunidade.
Portanto, irmãos, esforcemo-nos para transformar o nosso espírito, a fim de que ele seja um bom parâmetro para os nossos companheiros. No entanto, que essa transformação seja profunda e profícua, caso contrário, a própria vida se encarregará de nos desmascarar.
Seres pequeninos e frágeis são material excelente para as lições que nos dispusermos a dar-lhes. Dessa forma, dediquemo-nos, desde o início de sua formação, ao exemplo que os tornará melhores, já que temos um modelo exemplar a nos guiar as ações: Jesus.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso”
Pasta 74