O silêncio é o algodão que retém os alfinetes que saem quando acusamos alguém.
Manter o silêncio frente às palavras às vezes até injuriosas proferidas contra alguém, é não só ato de prudência, mas também de amor ao próximo.
A acusação, parte do libelo processual, traz em si a sentença da condenação sem julgamento prévio.
Cristo não condenou, porque não queria julgar.
Ao ser apresentado a Ele a mulher adúltera, frente a multidão que vociferava contra ela, apenas disse, escrevendo nas areias quentes que estavam sob seus pés: “Quem estiver sem pecado, atire a primeira pedra”.
E todos se foram. E Ele então, em sua humildade sábia apenas disse: “Vai e não peques mais!”.
Cuidado com as acusações.
Palavras são elementos que guardam a energia que nelas colocamos.
Ao se acusar alguém, lembre-se de que depois das palavras ditas, elas vão muito além da órbita a que foram pronunciadas, podendo alcançar mesmo ouvidos longínquos muito distantes de nós.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 39