O maior desafio do homem é o conhecimento de si mesmo. É assim que passa pela infância, porém, com candura e absoluta ausência de julgamento, aceita a todos sem barreiras e com naturalidade.
Quando, na adolescência, o ser vai se tornando mais social, compara-se naturalmente com seus irmãos do meio em que se situa e começa a agir de acordo com esse meio. Não tarda a competição que se instala em sua vida e a mente é chamada a trabalhar, muitas vezes escamoteando a verdade para tornar o indivíduo mais bem aceito pelo grupo.
Isto não é necessariamente errado. O que a situação esconde, que é a verdadeira motivação do ser, é a necessidade de ser admirado e amado.
Os meios de comunicação têm sido os divulgadores de estereótipos humanos, que ressaltam, não a personalidade com suas virtudes muitas vezes cultivadas com amor, mas os haveres. Dentro desse panorama lamentável, notamos que o ser cresce economicamente, mas tem dificuldade em evoluir, precisando de um tempo maior do que o realmente necessário, caso sua personalidade fosse norteada por valores morais.
Assim, é normal encontrarmos irmãos nossos interessados em conquistar a admiração alheia baseada em qualidades que nem sempre têm, ou, pelo menos, não na intensidade alardeada. Infelizmente, esse tipo de disfarce traz sequelas, pois a pessoa acaba enganando a si mesma e acreditando que é o que demonstra aos outros, ou o que gostaria de ser. Esse é um caminho comum, traçado por pessoas que depois sentem dificuldades em melhorar, pois, fazem uma auto ideia falseada. Se é importante sermos verdadeiros para com os outros, é muito mais importante o sermos conosco mesmos, procurando ter sempre em mente objetivos de melhoria e auto evolução.
Tanto é prejudicial termos uma imagem falseada, nos colocando acima do que merecemos, como é prejudicial colocarmo-nos abaixo daquela já conquistada com esforço e labor, dando ideia de falsa modéstia.
Temos de ser verdadeiros, seja qual for a realidade, pois ela será nossa aliada nas conquistas do dia-a-dia, seja no burilamento interior, seja no progresso material e social que nos ajudam na realização pessoal, tão importante para nossa felicidade.
Sejamos justos conosco para que possamos sê-lo com os demais. Sejamos responsáveis com nossas atitudes, tenhamos confiança que fazemos sempre o melhor e por esse melhor de nós mesmos seremos vistos e amados, confiando e trabalhando, amando e auxiliando, deixando, pois, que a posteridade decida se o resultado de nossos atos foi o melhor, se merecemos ser enaltecidos ou ignorados. O principal é que permaneçamos firmes no ideal cristão de conquista da fé, vivendo com esperança e praticando a caridade, estudando sempre e glorificando a Deus com uma vida dedicada ao amor.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 40