Quando o desejo de possuir é apenas para si, é egoísmo.
– Lei de Justiça, Amor e Caridade.
Meus irmãos.
A conquista de bens materiais encontra-se entre as intenções mais profundas dos seres encarnados na Terra.
Vivendo às expensas de sua energia, as criaturas têm, no labor diário, a oportunidade de ascensão intelectual e social.
Ir ao encalço de bens que lhes tornem a vida mais amena e confortável não deixa de ser um estímulo ao progresso. No entanto, há que se ressalvar a ambição e a ganância que fazem morada no coração de muitos de meus irmãos, condições que lhes impõem um desejo exacerbado de possuir apenas para si, olvidando a multidão de necessitados que poderiam ser assistidos, se a caridade lhes fosse companheira de jornada.
Possuir apenas para si desestabiliza a contabilidade do todo alcançado pelo universo da moeda. Repartir o que de suas posses sobeja é prova de que há, no fundo, uma tênue chama de bondade querendo brotar na vontade do abastado.
Continuemos, meus queridos, a dar guarida aos bons sentimentos e procuremos, com nossas possibilidades, convocar a benemerência que auxilia e aplaude os gestos de altruísmo.
Somos todos irmãos necessitados das benesses do Alto e, enquanto as possibilidades de progresso material nos aliarem, fechemos uma corrente de amor e estendamos as mãos àqueles que se encontram privados dos bens da Terra, porque, um dia, haveremos de compreender melhor que a solução para todos começa em cada um de nós.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 64