São doentes, sim, os filhos alheios que amas e que não te reconhecem o carinho.
– Joanna de Ângelis – SOS Família
“Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” O Cristo, Jesus de Nazaré, ao pronunciar essas palavras, presenteou-nos com mais um valioso ensinamento.
Pertencemos todos à grande família divina, somos todos irmãos e deveríamos agir irmanados no amor do Pai. Entretanto, muitas vezes, alguém é surpreendido pela falta de compreensão de um semelhante. Ferido em suas suscetibilidades, sofre a dor de não ser amado, compreendido, respeitado, acolhido.
Todos somos mães, pais, irmãos, conforme a circunstância em que nos posicionamos frente aos companheiros de jornada, encarnação após encarnação.
Ainda que a carne não seja determinante de nossa ligação, se o espírito nos uniu, muito temos a responder.
Relacionamentos são experiências sem preço para quem precisa aprender ou ensinar. Todos, indistintamente, ocupamos ora uma, ora outra posição.
Portanto, o amor de mãe reside no pai e no filho, no amigo e no inimigo, e o esquecimento momentâneo nos contempla com a obrigação de amar a todos, se não por natural impulso, ao menos, por puro aprendizado.
O Senhor coloca a teu alcance os filhos que não pudeste receber no ventre para que reconheças em cada um a joia rara, por meio da qual possas retribuir ao Pai todas as dádivas com as quais ele te enriqueceu a estrada.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 77