De tua disposição em perdoar a quem te agride depende a tua desvinculação do mal.
– Irmão José
O orgulho ferido é, sem dúvida, um dos maiores problemas enfrentados pelo espírito em evolução.
Não admite a crítica, por melhor que seja a intenção daqueles que a fazem, sem saber que o melindre abre as comportas da autopiedade, dificultando a transformação moral necessária ao crescimento espiritual.
A mágoa e o rancor, em vez de atenuarem o quadro da malquerença, avivam-no e, não raras vezes, a criatura sucumbe, vítima desses sentimentos, que podem provocar, inclusive, uma enfermidade que lhe corrói o corpo físico.
As respostas ao orgulho ferido são sempre agressivas, criando desavenças que poderão perdurar por várias encarnações.
O mal encontra bases para crescer quando nos descuidamos da prática do bem e do perdão.
Jesus recomendou que perdoássemos setenta vezes sete vezes cada ofensa recebida, pois sabia das consequências funestas provocadas pelo ódio, quando se instala no coração.
Se quisermos que nossa luz brilhe, necessário se faz que nos desvinculemos do mal, substituindo-o pela caridade e perdoando aqueles que nos agridem.
Transformar uma ação maléfica em perdão é aproveitar a oportunidade de resolver questões pendentes há milênios e fazer com que nos libertemos dos sentimentos que só denigrem nosso espírito.
Ao invés de incentivarmos as diferenças que nutrimos por nossos irmãos, sejamos realmente fraternos, buscando em Jesus o exemplo do melhor modo de proceder.
A vida nos oferece oportunidades para crescer. Por que desmerecer tão grandes dádivas?
Enquanto houver uma sombra de mágoa entre nossos irmãos e nós, a luz divina que ilumina nossa essência não brilhará em sua plenitude.
Por isso, se necessitarmos de ajuda, elevemos uma prece fervorosa ao Alto, solicitando as bênçãos que nos tornarão mais brandos de coração. Só assim nos desvincularemos do mal.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 72