“Depende do espírito libertar-se mais ou menos rapidamente
da encarnação, trabalhando pela sua purificação”.
(E.S.E. – Cap IV)
Sendo a encarnação, sob certo ponto de vista, punição para o espírito, podemos afirmar que ele depende somente de si próprio para mais rapidamente libertar-se de encarnar inúmeras vezes.
Entenda-se, porém, que somente por meio da purificação em trabalho árduo na sua caminhada, que o Pai permite aos filhos oportunidades de encontrar sustentação íntima, livre de todas e quaisquer impurezas.
Quando suas ideias somente se estendem ao campo estreito da visão material, despossuído da fortaleza moral íntima e completamente isento do conhecimento e aceitação das condições espirituais, o homem, de imediato, julga que a libertação da aspereza e da dor está em abreviar sua presente encarnação, dando fim à caminhada com agressões à vida física, desembocando, finalmente, no próprio extermínio.
Não, jamais serão esses os caminhos da libertação plena. Procure antes sua liberdade maior pela renovação do caráter íntimo, buscando entender que é somente pela prática do bem que haverá de superar os males colocados em sua rota de vida. A conquista da autolibertaçao depende tão-somente de sua conduta na vida física, em que imperem o amor, a fraternidade, a humildade e a caridade, com conhecimento e vivência do bem, fazendo chegar aos corações inquietos e aflitos a consolação e o socorro, para transformar rotas escusas, em caminhos redentores.
Que o homem possa se espelhar permanentemente nos ensinamentos e no amor do Mestre Jesus, amor esse que constrange a humanidade, ainda revestida da couraça do orgulho, da vaidade, da ausência de amor em forma de luz.
Libertação é ascensão aos planos superiores, às inúmeras moradas do Pai, pelo trabalho renovador que o espírito se determina a realizar, amparado pela misericórdia divina e pelo amor de Jesus, amor que agora não mais constrange, mas ilumina caminhos perfumados pelas flores e atapetados por relevados macios e reconfortantes.
É a paz conquistada pela presença divina a nos conclamar ação, na luz de nós próprios.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 47