COOPERANDO  

 

“Sem cooperação não poderia existir amor; e o amor é a força de Deus que equilibra o Universo.”

 

A natureza nos mostra tão bem esta lição; tudo nela é cooperação, harmonia, amor e obediência às leis que regem o universo.

 

Apenas o homem, este rebelde, inconsciente de seu desequilíbrio, carrega nos tecidos íntimos da alma, agonias, ódios e orgulho que chegam a cegar suas intuições divinas.

 

Dificilmente percebe que o trabalho de auxilio aos outros é medicação colocada em auxílio de sua própria dor e melhoria espiritual. Todos nós nos achamos magneticamente associados uns aos outros, dependendo, assim, de um todo, pois ninguém vive só, sem cooperação de outrem.

 

Enquanto não enxergarmos este fato nos demora­remos na escura fase do apego exclusivo a nós mesmos, encarcerando-nos no egoísmo e exigindo que os outros nos amem ou que sempre retribuam nosso amor e nossa dedicação.

 

Assim agindo sabemos querer se não a nós próprios, tornando nossos irmãos apenas instrumentos de nossa satisfação.

 

Cooperação é aceitar a injúria por estímulo ao trabalho, o mal por via de acesso ao bem, a dor por sementeira de alegrias e a beneficência, em suas múltiplas formas, por simples dever que as leis do Senhor nos traçam a todos, uns à frente dos outros para um estabelecimento definitivo do império espiritual da felicidade no campo humano, atingindo, assim, a sublime descober­ta do reino do amor.

 

Todos podemos fazer algo até mesmo com a nossa presença, seja para a emoção, o pensamento, o tempo, a tarefa ou o estômago do semelhante.

 

Preferível aprender a lição da vida no exercício, como praticante, do que na posição de espectador ou ouvinte.

 

Boa vontade e cooperação representam as duas co­lunas mestras no edifício da fraternidade humana.

 

Seja nossa tarefa primordial o despertamento dos valores íntimos e pessoais. Auxiliemos nosso irmão a produzir melhor em seu campo de atividade, orientando seu pensamento para a reforma íntima, através de leituras edificantes, palestras educativas, páginas consoladoras e instrutivas, exercício da meditação e auxílio consolador para suas vicissitudes.

 

Agindo assim, contribuiremos para que a coletivi­dade aprenda a pensar na extensão do bem, cooperando para que se efetive a sintonia da mente terrestre com a mente Divina.

 

E que ninguém duvide.

 

Um homem sozinho é simplesmente um adorno vivo da solidão, mas aquele que coopera em benefício do próximo é credor do auxilio comum.

 

Ajudando, seremos ajudados. Dando, receberemos.

 

Esta é a lei Divina.

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 4

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