É comum entre os homens considerar seus defeitos, suas deficiências, realçar suas fraquezas, colocando-se em categoria à parte da criação divina.

Perguntamos, então: por que o desenvolvimento da consciência afastou o homem do Pai Criado?

Porque a crítica o faz esquecer-se da perfeição de sua essência, sendo necessária uma descoberta paulatina das virtudes que jazem latentes no recôndito de sua alma.

No momento, consegue visualizar apenas aquilo que discrimina como defeitos, quando, na realidade, o que o impede de agir melhor é o desconhecimento das alternativas enriquecedoras de sua experiência na carne.

Por esse motivo é que se tem recomendado tanto a prática da meditação, uma vez que, por seu intermédio, a criatura pode descobrir-se e aquilatar a imensa capacidade de amar que possui.

À medida que essa descoberta for se realizando, cada qual, com um toque a mais de confiança, ver-se-á efetivamente compelido a auxiliar na concretização da obra do Senhor.

Alia-te, assim, a todos aqueles que, com boa vontade e disciplina, estão em busca de seu “eu divino”.  Desperta para a bondade, para a tolerância, para o perdão, estendendo as mãos para aqueles que te procuram.  Faze-os ver que também são capazes de realizar a boa obra, segundo a vontade de Deus.

Glorifica o Pai em ti mesmo e deixa que Ele se manifeste sempre em alegria, misericórdia e amor por teu intermédio.

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 40