Meu irmão, conservar a consciência tranquila é estar bem com Deus; estar bem com Deus é estar bem com a humanidade, com o próximo.

E qual de nós pode afirmar: “Eu estou com a minha consciência tranquila”?

Sabemos que é difícil ser cristão e cumprir as leis celestiais devido às nossas imperfeições, à nossa ignorância sobre os esclarecimentos doutrinários; mas, se tentarmos fazer a nossa parte, estaremos saldando nossas dívidas, estaremos nos aperfeiçoando.

Muitas vezes alguém nos diz: “Eu estou com a minha consciência tranquila, fiz tudo o que podia”.

Sabemos, no entanto, que essa consciência está apenas adormecida, pois sempre há alguma coisa a ser feita, a ser melhorada.

O ser humano não deve estacionar; deve sempre trabalhar para melhorar-se e, consequentemente, evoluir.

Verifique se o seu irmão não precisa de você.

Medite sobre aquela palavra que você pronunciou num momento de nervosismo.  Será que ela trouxe mágoa, tristeza a alguém e esse alguém está ferido?

E aquela criança que lhe pediu uma esmola quando você estava desfrutando de um momento de lazer com a sua leitura?

Você tinha tanto para dar, mas estava tão ocupado!  Isto pesou na sua consciência?

Aquele amigo que precisava tanto de você numa hora difícil de sua vida, você o aliviou?

O sorriso que você deixou de dar fez nascer uma tristeza em você, mas principalmente no seu próximo que buscava uma nova esperança através desse sorriso.

Meu irmão, quantas coisas deveríamos mudar em nossa maneira de agir!

E principalmente você que tenta viver dentro dos princípios evangélicos, modifique-se e assim estará caminhando para que a sua consciência fique realmente tranquila.

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 12