Um acontecimento é quase sempre a consequência de uma coisa que fizeste por um ato de tua livre vontade.
– Lei de liberdade
Neste momento de desenvolvimento do planeta é difícil alegar ausência de informação a respeito das consequências das nossas ações e o que elas trazem para nossas vidas por meio das leis de retorno.
São muito poucas as criaturas que podem alegar ignorância dos princípios que regem as relações sociais e de fraternidade humana, somente aquelas que se encontram alienadas em algum tipo de doença mental ou os que nasceram na condição de selvagens podem ser isentados das consequências de seus atos.
Todas as religiões, quase sem exceção, têm-nos mantidos plenamente informados a respeito, nos moldes do “Não fazermos aos outros aquilo que não desejamos para nós”.
Habitamos um planeta no qual a polaridade do bem e do mal, da sombra e da luz tem um grande peso na vida de todos os seres. O equilíbrio dessas forças contrárias se faz muitas vezes difícil e penosamente, principalmente quando somos jogados para os extremos, vítimas de uma gangorra interna e emocional que nos atemoriza e atormenta, já que a própria dualidade que nos rodeia encontra-se enraizada também dentro de nosso mundo íntimo.
Manter a nossa estabilidade não é fácil, porém absolutamente necessária, já que todos conhecem, na própria pele, os resultados danosos que uma conduta desse tipo promove nas nossas vidas.
Em consequência de um ato impensado perdemos a nossa medida, lastimando os outros e nos lastimando igualmente. Mantermos a paciência é fundamental, contudo, em algumas circunstâncias parece-nos impossível.
Um momento de desatino encadeia um processo de ódios e de vinganças muitas vezes seculares, muito difíceis de deter.
Fazemos parte de uma sociedade que atravessa momentos de profunda angústia e dolorosas recapitulações à procura da própria sobrevivência material e do próprio crescimento moral e espiritual.
É necessário ponderar cada ato praticado por nós, principalmente quando somos conhecedores, por meio da Doutrina Espírita, que nada fica impune à frente da vida, das suas leis, de Deus e principalmente da nossa consciência, sendo totalmente responsáveis pelas nossas respostas instintivas, quando pegos nas teias do ódio e da animosidade mútuas.
Sabemos que cada ação praticada é da nossa inteira responsabilidade, escolhas intransferíveis das quais deveremos render contas no futuro.
Conservemos o comedimento e a cautela devida em nossas palavras, gestos, pensamentos e ações, mantendo em nosso íntimo sempre ativa a lâmpada da fé e do amor em Cristo Jesus, pedindo a Ele que nos direcione os passos e nos conduza pelo caminho do bem e da perfeita fraternidade.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 63