A ambição material é péssima conselheira vocacional.
– Irmão José
Embora seja uma das molas propulsoras do progresso humano, a ambição material não deixa de ser responsável também por desmandos praticados por aqueles que, no momento de escolherem sua profissão, priorizam-na como conselheira.
Nesse contexto, muitos são os que se dão conta, um pouco tarde talvez, da desventura de se encontrarem trabalhando numa área que nada tem a ver com as suas tendências naturais.
Irmão!
Cada espírito que empreende sua jornada evolutiva traz, arquivadas em sua essência sob a forma de habilidades, tarefas e experiências específicas que deverão ser cumpridas ao longo de sua jornada de aprimoramento.
Em cada etapa evolutiva, as escolhas que faz lhe garantirão o conhecimento e a destreza que lhe permitirão atuar como mais um elemento participante da obra do Pai.
Mas, se optar por seguir seus impulsos materialistas, relegará a segundo plano a satisfação e a facilidade que teria se tivesse seguido sua vocação.
Não sem razão tantas criaturas se encontram insatisfeitas, aborrecidas, decepcionadas, apesar da imensa fortuna que amealharam.
Assim sendo, aconselhamos que atenda ao chamado do coração, porque o trabalho é uma joia engastada no espírito, fazendo-o brilhar.
Assim como o diamante necessita do esmeril para resplandecer, o trabalho necessita de vocação, boa vontade, empenho e determinação para render frutos de luz.
Quando se sentir tentado a trocar seu emprego por outro que lhe renderia maiores proventos, avalie sinceramente se será capaz de enfrentar, sacrificando suas tendências inatas, todos os percalços que a ambição, essa péssima conselheira vocacional, e o despreparo não deixarão de lhe impor.
Tudo que for feito com amor transformar-se-á em bênçãos que recairão sobre todos quantos forem favorecidos pelo trabalho de cada irmão.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 72