Aquele que na paz quer viver com demasiada segurança, será facilmente um medroso e um covarde no tempo de guerra.
Para que mereça ser vivida, a vida do homem deve ser uma luta constante à procura da paz: paz no país, no mundo, na vida social e econômica, paz na consciência e, principalmente, paz espiritual.
O homem trabalha pensando na sua própria segurança, pensando estar preparando o seu repouso quando não lhe for mais possível lutar.
No entanto, não sabe ele onde encontrar as armas necessárias para o combate quando chegam as dificuldades e os contratempos, deixando-se tomar por pensamentos de fragilidade, pessimismo, desânimo e medo.
Será facilmente derrotado, porque o seu maior inimigo está dentro de si mesmo.
Quando descobrir que para viver em segurança não é necessária a paz mundial, perceberá que não deve se acovardar diante das dificuldades materiais ou espirituais.
Deve, sim, trazer a consciência tranquila, cumprindo todas as suas obrigações, ter sempre a fé em Deus e o coração cheio de amor.
Combatendo os vícios e os defeitos, aprenderá a manejar as armas da humildade, da caridade, da fé e do amor e atingirá certamente a vitória com a proteção e as bênçãos de Deus.
Todos apreciam sentir-se seguros, com paz, tranquilidade.
Assim como a desarmonia e a desorganização levam ao caos, devemos estar bem armados para não sermos dados como desertores ou covardes na guerra das provações, na conquista de nosso progresso moral.
Todos nós merecemos a paz, não só a paz exterior, mas principalmente a tão almejada paz interior.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 12