A fé viva não é patrimônio transferível. É conquista pessoal.
– André Luiz
A fé não é um bem material que se possa doar, ceder ou transferir a outrem.
É uma conquista pessoal, da mesma maneira que o conhecimento, que só se adquire através de estudo fundamentado, quase sempre, em argumentos racionais. Assim é a fé: uma disposição emocional que cada pessoa tem de buscar antes de sentir. Podemos definir a fé, mas não podemos incuti-la em alguém, nem aumentar ou diminuir sua intensidade no coração do próximo.
É uma semente que cada uma precisa plantar e adubar em seu próprio íntimo.
A fé é o alicerce da vida humana, pois, além de levar o homem a crer em Deus, oferece-lhe possibilidades que podem ser chamadas de milagrosas. É a fé que ampara o indivíduo nos momentos difíceis de sua vida: falecimento de um ente muito querido, doença incurável, perda financeira, relacionamento desfeito, infelicidade de alguém muito importante que se perde nos descaminhos da vida. Quem tem fé a tudo presencia e tudo sente sem se desesperar, entregando nas mãos de Deus o destino desse próximo.
A fé é companheira e sem ela é muito difícil, diríamos impossível, suportar os reveses da vida sem a revolta ou a rebeldia nascida, por exemplo, de um sentimento de “injustiça” diante do sofrimento alheio.
A fé acalma o espírito, ajuda-o a esperar o socorro divino.
Entretanto, não é possível introduzir esse sentimento no coração e no pensamento de alguém.
Podemos apenas orar e rogar a Deus que a ajude a descobrir a importância da fé. Podemos ainda ajudar com nosso exemplo de fé. Nada mais.
Sendo assim, ensinemos às crianças, àqueles que estão à nossa volta, a importância da fé. E aguardemos.
A semente, sua germinação, crescimento e colheita dependerão unicamente de cada um.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 73