Nenhum homem dispõe de faculdades completas e é pela união social que eles se completam uns aos outros.
– Lei de Sociedade
Muitas vezes nossa alma se agita inquieta, infeliz, desejando alcançar a quietude e o refrigério aos seus desejos. Nesse momento, busca o silêncio que não encontra à sua volta, nem no seu íntimo.
Que fazer, então?
O homem pensa que se isolando do mundo, permanecendo em silêncio, fugindo de todo burburinho da sociedade, estará fazendo o que é melhor para seu espírito.
Se o que busca é um momento fugaz é perfeitamente aceitável, mas se delibera que será um estado permanente, optou por um caminho errado.
Essa atitude é contrária aos objetivos da sua criação, ou seja, viver em sociedade, interagir com as criaturas, atuar no mundo, fazer ouvir a sua voz, porque assim estará exercitando os dons com que foi agraciado, aprendendo, ensinando, errando, corrigindo, auxiliando, sendo ajudado a transpor barreiras e evoluindo.
A articulação das palavras, a possibilidade da fala que lhe foi concedida, não pode, a seu critério, deixar de exercê-la, retirando-se de cena, quando lhe aprouver.
A possibilidade de falar, argumentar, ouvir e responder, parte do processo evolutivo do homem e é um instrumento com o qual pode auxiliar e fazer com que outras criaturas aprendam, raciocinem, argumentem e evoluam.
Aliás, grande parte de que o homem fala, deve servir-lhe como lição, porque o que está mais próximo de sua boca são os seus próprios ouvidos.
A união social é uma troca de energia maravilhosa que se coloca em movimento, permitindo que uns e outros se completem, porque nenhum homem possui as faculdades completas. Elas são inerentes ao seu Criador que, pacientemente, espera da sua criatura a perfeição final.
A receita é interagir, amar e perdoar, ter paciência, amar, esperar, amar sempre!
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 62