Que Deus tenha misericórdia de ti se te achegares aos fracos e não te compadeceres deles.
Os fracos dão-te a oportunidade bendita de te reergueres moral e espiritualmente.
Ao estender as mãos àqueles que necessitam de tua palavra, de teu amor, estás exercitando a caridade. O fraco precisa do mais forte e o mais forte é aquele que está vivenciando as leis, os ensinamentos do Cristo.
Compadecer-se é ter misericórdia para com as atitudes dos fracos; é ser solidário, compreender as fraquezas, ajudando com gestos e palavras.
Em qualquer situação em que encontrarmos os nossos irmãos, devemos ter para com eles caridade, amor, compreensão e, se possível, caminharmos de mãos dadas, confortando os companheiros, para que eles prossigam apoiados no nosso ombro amigo.
Os fracos estão sem forças para lutar. São criaturas que não conhecem o Cristo e o desânimo, os obstáculos, as dificuldades, muitas vezes, tomam conta de seu eu interior.
Sejamos fortes, conscientes de nossa responsabilidade. Nosso dever é levar a esses amigos, a esses irmãos força e coragem, pois, eles têm de prosseguir a sua caminhada. É necessário que tu os encorajes, devolvendo-lhes o otimismo, a fé, a perseverança, a certeza de que dias melhores virão e as dificuldades de hoje se tornarão experiências bem vividas no amanhã.
As dificuldades e o próprio sofrimento são, para nós, o melhor remédio, pois, através deles, conseguiremos conhecer as virtudes, o perdão, a fraternidade, a caridade.
Se passarmos pela vida sem revolta, com certeza, estaremos aprendendo a lição. Cabe a nós sermos os professores de nós mesmos impondo-nos lições de casa:
a cada dia, um novo aprendizado;
a cada aprendizado, uma nova experiência;
a cada experiência, uma conquista rumo ao progresso.
Fracos e fortes, demo-nos as mãos e caminhemos em direção ao Cristo.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 40