Não é a esmola que é reprovável, é muitas vezes a maneira como é dada
– Lei de Justiça, Amor e Caridade
Que tipo de sentimento brota em vossos corações ao vos deparardes com irmãos que vos abordam nas esquinas, rogando por um auxílio?
São crianças, adultos mutilados e velhos que o fazem, na tentativa de vos compadecerdes deles e dar-lhes a esmola que solicitam.
Muitas vezes dais com total indiferença, visualizando no pedinte um aproveitador, um preguiçoso que se vale da invalidez para explorar os outros.
Não raro, pensais que o dinheiro que dais será desencaminhado para a bebida e drogas.
Que o Cristo não vos surpreenda em tal situação, porque, lamentavelmente, deixareis de atendê-Lo na pessoa do vosso próximo.
Não afirmamos que não haja criaturas que realmente se fazem passar por necessitados por pura indolência. No entanto, vos perguntamos: Como saber? Como separar no bolso do pedinte a moeda destinada ao leite daquela que irá alimentar um vício?
A responsabilidade sobre o dinheiro é de quem o recebe e não de quem o dá. Uma esmola dada de bom coração impregna o metal com a virtude da legítima caridade que, além de contribuir para minorar a necessidade do irmão, fará a ele enorme benefício, pois toda vibração de amor abre os caminhos de qualquer criatura, nas mais diversas circunstâncias.
Àqueles que nunca dão esmola alertamos para que procurem modificar o seu modo de pensar, porque amanhã poderão ser eles a estender as mãos e verem negado o auxílio às suas dores.
Ao dar a esmola, jamais recrimineis o pedinte. Não cabe a vós dar-lhes lições de moral, admoestando-os com a vossa pretensa sabedoria.
Acolhei-os com carinho e concedei-lhes um minuto da vossa atenção, já que, como irmãos, havereis de ser brindados com a mesma solicitude do Pai que vos criou.
Dar com amor é o que vos pedimos.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 64