Combate varonilmente; um costume com outro se vence.
Todos nós, indistintamente, incorporamos costumes e hábitos ao nosso comportamento que podem ser agradáveis ou desagradáveis, saudáveis ou prejudiciais, com consequente repercussão espiritual sob qualquer aspecto.
Pela consciência que nos adverte, sabemos quais os bons e os maus costumes adquiridos e cultivados durante uma ou mais existências. O joio cresce ao lado do trigo, confunde-se na aparência, todavia, no momento da colheita é necessário que o cultivador os reconheça e os separe, encaminhando o trigo ao celeiro e o joio à fogueira.
Assim são os nossos costumes. Quando, em virtude de nossa cegueira espiritual, não vemos a luz do Cristo, atitudes e comportamentos não cristãos nos parecem normais.
A porta larga é convidativa aos desregramentos, aos vícios, às atitudes desrespeitosas para com os familiares e para com o próximo.
Muito embora venhamos a perceber que algum costume não seja o ideal, que fere os nossos sentidos, não encontramos forças para o combate firme e varonil que vai ficando para mais tarde, sempre para “amanhã o farei”, “amanhã iniciarei”.
Ao sermos compelidos pela dor ao reajuste edificante, surgem os conflitos.
São eles verdadeiras batalhas íntimas, através das quais brota, qual fonte benfazeja, a água viva dos ensinamentos evangélicos, caso busquemos Jesus pela prática religiosa, caso busquemos a luz imortal que nos direcionará para o alto, para o sublime.
Quando aceitamos Jesus, Caminho, Verdade e Vida, valores até então tidos como corretos, comportamentos levianos mascarados de falsas alegrias, começam a perder o encanto; costumes insanos já cristalizados vão aos poucos se desfazendo para dar lugar aos costumes saudáveis e cristãos.
O convertido sofre o assédio das forças inferiores com as quais se afinizava antes, entretanto, se combater varonilmente esses desejos através da prece e da fé em Jesus, com certeza vencerá.
Não somos tão fortes para dizer que a tudo venceremos numa só encarnação, porque ainda muito nos falta a percorrer, todavia, não somos fracos a ponto de não tentar ao menos ganhar uma batalha íntima.
Quando se sai vitorioso de uma batalha, o bem-estar é tão grande que surge o desejo de se vencer outra e aos poucos vamos modificando a paisagem íntima, adquirindo novos costumes, novo modo de vida à luz do Evangelho.
Começamos, assim, a construir um mundo melhor para nós e para aqueles que nos cercam.
Do combate ao homem velho é que surge o homem novo, evangelizado e feliz, por ter vencido a si próprio.
Vençamos, então, as nossas imperfeições para que possamos um dia ser perfeitos, como nosso Pai Celestial é perfeito.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 12