“Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador,
em contínua modificação para melhor.”
O corpo material visível nos foi emprestado temporariamente pelo Pai para servir de morada ao nosso verdadeiro eu, o nosso espírito, para seu aprimoramento, crescimento e progresso com perspectiva de melhoria de vida nas diversas moradas do Pai.
Portanto, queridos irmãos, temos a obrigação maior e por excelência o bom cuidado com o nosso corpo físico e com a nossa mente, pois disto também depende o aprimoramento espiritual.
Como individualidade, temos todas as oportunidades nesta Terra para agir segundo o livre arbítrio de cada um; eis a razão de tantos pensamentos, credos e filosofias aparecendo nos mais diferentes pontos deste planeta.
Como livre pensador, o homem escolhe o que mais lhe diz ao coração, aceitando aquilo que lhe agrada e convém, encontrando mil e uma opções que coordena a seu bel-prazer.
No entanto, queridos irmãos, em tudo devemos tomar cuidado, examinar e ponderar à luz do Evangelho de Jesus.
Não podemos criticar, nem mesmo obrigar a quem quer que seja a estudar e comparar qualquer filosofia aos ensinamentos e exemplos do Mestre Maior.
Mas é chegada a hora de observar que, com tantas novidades e seitas sofisticadas, oferecendo vantagens que a vida material necessita, elas têm tão pouco a oferecer ao espírito, que na verdade continua sequioso de luz, de compreensão e de amor.
A oportunidade presente que cada um usufrui, é por excelência uma dádiva divina. O homem de hoje possui todo um conjunto de informações e conhecimentos técnicos, científicos e morais, com os quais ele se prepara para enfrentar todas as adversidades do mundo. Mas ele se esquece, ou muitas vezes deixa para mais tarde o seu preparo espiritual, julgando que no momento presente deve priorizar a vida material.
Cabe a cada um de nós trabalhar pela nossa melhoria, para a evolução do nosso espírito, facilitando sempre o caminhar daqueles que estão próximos a nós.
O tempo é patrimônio divino; não devemos desperdiçá-lo, mas sim aproveitar todos os instantes para que possamos compreender os desígnios de Jesus.
Aproveitemos o exemplo do nosso Amado Mestre e caminhemos em sua direção. Ele nos acalentará.
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso”
Livro “Palavras Libertadoras” – Setembro de 1996