Mas a caridade não conhece latitudes e não faz distinção dos homens pela cor.
– Lei do Progresso
Às vezes nos questionamos sobre o que temos feito em relação à prática da caridade.
Estamos exercendo-a com todo o amor e sem medir esforços quanto a quem iremos aplicá-la?
Temos o direito de julgar os irmãos que ombreiam conosco na jornada?
Estamos nos capacitando para realizar a obra que o Cristo nos confiou, desconhecendo fronteiras ou raças?
Meus irmãos, a verdadeira caridade é, indubitavelmente, a rainha das virtudes, pois engloba as demais.
Assim, o homem caridoso doa a sua atenção e o seu amor onde quer que esteja e a quem quer que seja.
Amar a quem nos ama é muito simples e fácil, porém, dedicar-nos ao auxílio dos nossos desafetos será tanto mais meritório quanto maior for o esforço por nós despendido.
Os ensinamentos dos espíritos amigos não deixam margem a questionamentos pueris. Se somos capazes de realizar nosso quinhão de boa vontade apenas enquanto em nossos templos de oração, então é necessário cuidado, porque estamos nos iludindo perigosamente.
Cuidemos, portanto, de vigiar as nossas tendências e esforcemo-nos para alcançar um comportamento melhor no nosso dia-a-dia, sem discriminar ninguém, pois, como filhos do mesmo Pai, merecemos igualmente os Seus cuidados, que visam a aumentar a nossa competência na prática dos ideais cristãos.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 63