“Jesus, na condição de mestre divino, sabe que os aprendizes nem sempre poderão acertar inteiramente, que os erros são próprios da escola evolutiva e, por isto mesmo, a esperança é um dos cânticos sublimes de seu evangelho de amor.”
Errar é humano, diz-nos um ditado terreno.
O erro faz parte da condição inferior do homem de seu espírito imaturo e cheio de imperfeições.
Viajante que é de outras jornadas, encontra-se já de momento endividado desde o seu nascimento, desde o berço, herdando na forma física o quinhão que lhe basta para cumprir, nesta vida, os débitos que em outras contraiu.
Sentindo a fome, desde o momento da concepção, necessita do corpo amigo que o recebe para a evolução.
Ao nascer rompe o cordão com quem o acolhera no ventre até então e, chorando, num primeiro contato com a atmosfera da Terra, mostra seu primeiro degrau na evolução: terá que caminhar, porque aqui está.
Apesar da assistência de mãos caridosas que o ajudarão a crescer na escala até que possa manter-se sozinho, o homem costuma errar.
Mas, conhecedor da alma humana, o bom Mestre acolhe-o feliz em Seu regaço de amor, e nesta água bendita da renovação faz crescer dentro de cada um as virtudes, anulando os defeitos que tantas vezes farão com que ele caia, derrapando nas curvas perigosas das estradas da vida.
Através de Seus anjos benditos, os espíritos de amor, o bom Mestre, vem até a Terra e, por meio deles traz, na mensagem escrita ou falada, a força necessária para a continuação do homem em busca de sua perfeição.
Essa busca contínua, requisitada pelo Pai, é o único pedido que Cristo nos fez: “Sede perfeitos, como nosso Pai Celestial o é.”
No mais, a Doutrina do Cristo é libertadora, não há pedidos, há orientações; não há regras, há formas de se entender e viver melhor entre os que nos cercam.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 5