Demore nos bons propósitos. O homem verdadeiro não é aquele que tem ideias pujantes
e belas constantemente, mas o que sabe porfiar, realizar e produzir.
Toda obra inicia-se no pensamento. O campo das ideias fornece material importante à realização de cada projeto.
No entanto, para que os projetos se concretizem, é necessário que se dê azo à ação, sem a qual morrem as ideias.
O verdadeiro homem de gênio não se atemoriza frente às críticas que recebe, porque sabe que ideias que abalam os alicerces milenares das culturas encontram contraditores, oposicionistas contumazes, que tentam derrubá-las, muitas vezes, por irem de encontro aos seus interesses.
Os que se acomodam diante das dificuldades, perdem excelente oportunidade de dar uma importante contribuição à humanidade e sabe-se lá quando terão uma outra chance de propagá-la.
O imprudente se manifesta logo lhe surja o pensamento, sem submetê-lo ao crivo da razão, coisa que lhe pouparia de infindáveis processos e apupos.
O homem verdadeiro, no entanto, procura certificar-se da qualidade de suas descobertas, estejam elas no campo científico ou filosófico, moral ou religioso, para só então divulgá-las e empreender a sua aplicação.
Importa muito mais a qualidade das ideias do que a sua quantidade e, num mundo em constante transformação, é necessário manter-se alerta e vigilante, para saber separar, com propriedade, o joio do trigo.
Os sensatos não rejeitam nem aceitam algo novo de pronto. Analisam, meditam, discutem com seus pares e tentam visualizar os frutos que essa novidade poderá produzir. Dar-lhe crédito ou rejeitar será consequência direta dessa análise.
Sejamos prudentes quanto às inovações. Sigamos os passos dos homens que se propõem a implantá-las.
Pesquisemos se porfiam, realizam, produzem o bem e difundem o amor, para só então, acatarmos os seus feitos com segurança.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 74