No jogo incerto e insensato das vaidades, no carrossel perigoso dos prazeres humanos, a volúpia, o egoísmo, a leviandade, a superficialidade, a projeção social e os excessos de toda ordem representam entraves para o homem à procura de seu Eu maior.
Perdendo-se na inutilidade do jogo doentio em que o ego se compraz, estabelece perigoso domínio, enovelando o seu espírito nas zonas inferiores da consciência, fazendo-o esquecer a sua divina destinação como criatura de Deus, isolando-o da realidade superior que precisaria nortear a senda de engrandecimento próprio.
Prova difícil, sem dúvida, a da criatura que se deixa hipnotizar pela chama insignificante das luzes vazias do mundo, sendo conduzido às sombras do remorso e à perda de sua identidade com o mais alto, o mais belo e o mais nobre, verdadeira luz imperecível do espírito.
Por pouco se perde o muito, por pouco se perde o melhor.
Todos sabemos as consequências que este jogo dos sentidos representa para a criatura despreparada, aprisionada por uma força poderosa que a domina, fazendo-a entrar num círculo vicioso, distante da luz maior.
Acorda, caro irmão. Abre os olhos à luz divina que te ilumina de longe; lança-te a essa ponte de esperança no amanhã quando, resoluto e cheio de fé, quebrares o casulo que te sufoca e, atendendo ao bem maior, no seio de tua alma, te verás livre da pesada máscara das aparências, fachada brilhante a esconder-te de ti mesmo nas lutas inglórias em que experimentas as dores pungentes, atalhos percorridos pelos quais tens perdido o rumo para o mais alto, para o mais além.
Para, pensa, medita e separa o joio do trigo na tua vida; separa o que não passa de ilusão vazia do que verdadeiramente te engrandeça.
Faze as tuas escolhas sabiamente, corajosamente. Alinha a tua sintonia vibratória com as esferas superiores e segue confiante pela rota renovada e cristalina da evolução, amando, servindo e te empenhando na verdade libertadora do espírito, a te conduzir prontamente aos braços amorosos de Jesus.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 40