“Assim diz o Espiritismo aos seus adeptos: não violenteis nenhuma consciência.”
(E.S.E. – Cap. XXV)
Nem todos estão em condições de entender os ensinamentos de Jesus. Cada qual assimila e pratica os preceitos morais de acordo com seu grau de evolução.
Mas comparando, no plano material, conforme seu grau de escolaridade, a pessoa pode resolver uma equação matemática com dificuldade ou com facilidade.
Dependendo da situação, pode ser que a pessoa nem saiba o que é uma equação matemática porque ainda não teve a oportunidade de frequentar uma escola. Se nunca teve uma aula de matemática, como exigir que ela resolva a equação atinente?
Levando em conta o adiantamento espiritual, muitos já passaram por diversas etapas evolutivas e por isso conseguem entender os ensinamentos de Jesus e colocá-los em prática.
Mais do que isso, muitos conseguem vivenciar o maior dos mandamentos de Jesus: “amar o próximo como a si mesmo”. Portanto, amar ou não amar o próximo como a si mesmo vai depender fundamentalmente do estágio de progresso e evolução de cada um.
Ninguém pode forçar o outro a fazer aquilo que não está capacitado para fazer. É preciso dar tempo ao tempo.
O objetivo de todos nós é sermos felizes; mas, para alcançarmos o Reino de Deus, a caminhada é bastante longa. Não é de um dia para outro que vamos conseguir nossa transformação íntima e despertar o ser divino que está dentro de nós.
Com paciência e perseverança todos chegaremos lá. Não podemos esmorecer, nem desistir; a força de vontade deve estar sempre presente.
Sabendo como ocorre o progresso e o desenvolvimento do ser humano, é preciso compreender e respeitar o estado evolutivo de cada um.
Assim sendo, a ninguém é dado o direito de violentar a consciência do próximo, exigindo dele aquilo que não está em condições de oferecer. Só a Deus cabe julgar sua capacidade de entendimento.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 52