“Às necessidades do corpo sucedem as necessidades do espírito.”
(E.S.E. – Cap. XXV)
Criado à imagem e semelhança de Deus, o espírito eterno peregrina, de encarnação em encarnação, em diferentes corpos, iniciando sua caminhada evolutiva nos reinos mais primitivos da natureza.
Ao atingir a lucidez que lhe permite ingressar no Reino Hominal, adquire recursos através dos quais pode manifestar sua inteligência e agir dentro de limites de liberdade vinculados à sua maturidade.
Assim, a cada volta, o espírito ocupa um corpo adaptado às suas necessidades, embora preso, por vezes, a limitações, a fim de que seu aprendizado no campo moral seja alcançado mais rapidamente.
Desta forma, são as prerrogativas do espírito que ditam o molde corpóreo, bem como os aspectos das dificuldades do cotidiano.
O espírito caminha eternamente em busca de perfeição e, se atender às imposições ditadas por seu processo evolutivo, mais prontamente se libertará dos desafios que o subjugam, trazendo-lhe sofrimento.
É imperioso reconhecer que Deus não impõe castigos. A Misericórdia Maior orienta sua justiça para as provas que permitirão à criatura colher os frutos do esforço dispensado com a finalidade de progredir.
Bendigamos, portanto, as oportunidades que o Pai nos concede, procurando considerar as dificuldades como presentes da Eterna Justiça, que visam à nossa felicidade. Está em nossas mãos o poder de decidir, de aceitar as dificuldades, de trabalhar para superá-las com coragem e resignação, fortalecendo assim nossa convicção quanto à chegada de dias venturosos.
Juntemos nossas vozes em preces ao Mestre Jesus que nos trouxe diretrizes valiosas para direcionarmos nossos passos rumo ao Bem.
Libertemo-nos dos pensamentos pequenos e procuremos a grandeza de Deus dentro de nós.
Ocupemos a mente e as mãos praticando boas obras em todos os momentos; e as provas ligadas às nossas necessidades espirituais diminuirão a cada etapa, aproximando-nos do conhecimento da Verdade que nos libertará para sempre.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 52