Segundo a Doutrina Espírita, não há arrastamentos irresistíveis.
O homem pode sempre fechar os ouvidos à voz que o solicita para o mal.
– Lei de Liberdade
Quantas vezes erramos e atribuímos a outrem a causa de nosso erro! Fácil é ao homem eximir-se de responsabilidades, sejam elas do âmbito material ou moral.
Caminhar como se fosse impossível modificar as nossas tendências é localizar-se em um comodismo inútil, que atrasa em séculos o nosso progresso espiritual.
Os espíritas, em particular, costumam atribuir aos obsessores os desvios de conduta que sofrem. No entanto, não se dão ao trabalho de parar e fazer uma retrospectiva séria, uma viagem interior que, fatalmente, os levará a verificar que a si mesmos devem suas atitudes infelizes.
Não há arrastamentos irresistíveis, ensinam-nos as Entidades benfeitoras, alertando-nos para o poder que detemos em não dar ouvidos ao mal e, muito menos, dar-lhe guarida no coração.
Dotados de liberdade para pensar e agir, não raro somos assaltados por imagens que nos convidam ao ócio, à malquerença e à vazão dos instintos inferiores, ainda que já tenhamos superado tal fase em nosso crescimento moral.
Saber distinguir o que pertence às nossas disposições espirituais e o que vem de fora é de vital importância. Rechaçar tudo o que sugira desavença ou desrespeito em relação aos nossos semelhantes, tornar-se-á fácil, se soubermos lidar com as nossas inspirações.
Aproveitemos a liberdade de que Deus nos dotou para exercitar a caridade, o perdão e o amor, sem violar os sagrados princípios que regem a nossa vida de relação, se não quisermos perder as maravilhosas oportunidades que essa liberdade nos concede.
Estejamos alertas para as leis divinas que dirigem a conduta moral de todos os seres. Usemos a nossa capacidade de bem pensar e bem agir, que nos garantirão bons frutos no caminho que o Pai construiu para nós.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 63