“Aquilo que se uniu à força por si mesmo se separa.”
(E.S.E.- Cap. XXII)
Na união de dois seres, quis Deus fortalecê-los para que pudessem enfrentar juntos o aprendizado de formar um lar, uma família, doar-se mutuamente, resolver em conjunto as situações que a vida apresenta.
Além desse preparo, quis Deus delegar-lhes a incumbência de receber em seu lar os filhos de quem seriam depositários fiéis, para amparar, ensinar e guiá-los na sua evolução, direcionando-os segundo as Leis Divinas, enfim, formar espíritos dignos e honrados, através de bons exemplos no lar.
Deus, em sua infinita misericórdia, colocou nestes seres um sentimento maravilhoso, ímpar, formado de Sua Centelha, e chamou a este sentimento de Amor.
A exemplo de Seu Amor por todas as criaturas, entendeu que sem este elo vigoroso suas criaturas não suportariam a preciosa incumbência que lhes seria delegada.
A união de dois seres frutifica porque o fermento do Amor faz crescer a coragem e a disposição dos dois, para tudo enfrentarem com alegria e renúncia, em prol da felicidade da família.
Sem esse ingrediente mágico que se aloja no coração dos homens, aquilo que se uniu à força, pelos ditames das leis materiais, por si mesmo se separa.
O amor, este sol interior que brilha incansavelmente dentro do ser, é a mola propulsora da evolução, do desprendimento, da renúncia, da compreensão que deve reinar em um lar equilibrado e feliz. Ele não afasta as horas difíceis que a família deve enfrentar, mas, é o Alimento Divino, que sustenta e preside a todas as situações e que anula todas as más tendências do orgulho e do egoísmo.
Quando Jesus, Divino Irmão Maior, concitou os homens a amarem-se uns aos outros, deu a eles, em breves palavras, a chave do sucesso nesta vida, que abrirá as portas futuras da verdadeira felicidade.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 51