“Deus é o Pai misericordioso e justo. Um pai não distribui padecimentos.
Dá corrigendas e toda corrigenda aperfeiçoa.”
Deus é Pai.
E qual pai deseja castigar o filho?
Deus não castiga. Deus não dá padecimentos a ninguém. O homem, ao encarnar na Terra, vive de acordo com seus padrões mentais.
Eleva-se ou rebaixa-se deixando um saldo positivo ou devedor na sua conta com Deus.
Dada às suas imperfeições, o homem que não procura melhorar-se no dia-a-dia, acaba por contrair mais débitos e não salda quase nada dos que já possuía no passado.
Assim sendo, volta e a vida lhe devolve o que semeou, colhe o produto da sua própria insensatez.
O orgulho e o egoísmo, fontes geradoras de graves desequilíbrios, aparecem de todos os meios e formas na vontade do agente.
Contudo, vós a quem a ciência espírita tocou, vós que descobristes na Doutrina dos Espíritos a fonte sublime de norteamento de vossa vida a Deus, sabeis o que deveis fazer:
se não quereis sofrer, ide ao Cristo;
se sofreis, ide ao Cristo.
se renegais a vós mesmos, ide ao Cristo.
Fonte sublime de inspiração de vida, Seu amor transcende a tudo que está a Sua volta.
Aceitai, pois, a corrigenda atual; aceitai e mais, fazei dela um degrau para a vossa evolução, amando a Deus sobre todas as coisas e pedindo a Ele forças para superardes não só a vossa dor, mas para ajudar a amenizar a dor do próximo.
Senti o poder dessa força e caminhai sem medo, sem maledicência, sem dissabores.
Na Terra, toda alma imperfeita que anseia por perfeição, traz consigo a marca do sofrimento.
Trabalho e sofrimento, fontes regeneradoras que o tempo usa sob os olhos vigilantes do Pai, para devolver a Ele a obra mais perfeita da Sua criação: nós, os seres humanos.
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso”
Livro “Palavras Libertadoras” – Setembro de 1996