APERFEIÇOAMENTO  

“A luta e o trabalho são tão imprescindíveis ao aperfeiçoamento do espírito,

como o pão material é indispensável à manutenção do corpo físico.”

 

 

Na maioria das vezes nos é difícil aceitar que estamos em trabalho incessante simplesmente para sobrevivermos na Terra, junto aos demais povos de todos os continentes.

 

Sempre a trabalhar, levamos dias e noites na labuta sem fim, cansando o corpo físico, atingindo-o até mesmo com excessos, procurando produzir mais, ser mais bem remunerados e, as­sim, poder proporcionar uma vida social e material mais elevada aos familiares e a nós mesmos.

 

Muitas vezes, chegamos a duvidar das possibili­dades que se nos apresentam; nem sempre compreendemos que o traba­lho físico, que nos proporciona o bem-estar material, tem como fi­nalidade primordial desenvolver o intelecto, a razão, o sentimento de fraternidade e o preenchimento útil e sadio dos dias e mesmo das noites deste viver terrestre.

 

Pois bem, se assim agimos em relação ao traba­lho material para termos a melhoria social, para crescer e progredir, conquistando através do esforço um lugar ao sol, pensemos também como deveremos proceder para progredir em relação ao nosso espírito.

 

Já nos foi dito que a verdadeira razão da vida material resulta na oportunidade de aprendizado, crescimento e instrução. Com o auxílio do corpo físico, conseguimos nos aprimorar, burilando o nosso espírito para um dia atingirmos a perfeição.

 

Portanto, devemos dar graças a Deus quando ti­vermos de nos defrontar com as dificuldades do trabalho, procurando sempre lutar e vencer condignamente as adversidades, aceitando-as como bênçãos do céu.

 

Trabalho, luta, obstáculos e tudo o mais com que convivemos, agradeçamos sempre ao Pai; são presentes educa­tivos e iluminados, plenos de amor, necessários para o aperfeiçoamento e engrandecimento de nosso espírito, para viver a verdadeira vida, a vida eterna em condições mais favoráveis nas diversas moradas da casa do Pai.

 

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 4

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