“Ao amor (aos pais) é necessário juntar o respeito, a estima, a obediência e a condescendência.”

“Ao amor (aos pais) é necessário juntar o respeito, a estima, a obediência e a condescendência.”

(E.S.E. – Cap. XIV)

 

O amor aos pais é a fonte sacrossanta onde podemos beber a luz emanada por Deus, para nos reequilibrar a existência. É através desse amor que obtemos a oportunidade de aprender a amar toda a humanidade e toda a natureza, pois o amor aos nossos pais é apenas o reflexo do que deles recebemos, muitas vezes, através de encarnações sucessivas.

Nossos pais são os primeiros voluntários, ainda no plano espiritual, a nos dar o suporte necessário a novas provas e aprendizados, em cada jornada terrestre.

O amor guia os candidatos a serem nossos pais, por isso deve também guiar os sentimentos filiais.

O amor é sempre operoso, principalmente o amor dos pais; ele exige trabalho constante e dedicação, principalmente nos primeiros anos de vida dos filhos e, por toda essa dedicação, merecem total respeito.

Outra característica do amor paterno é o esforço para nos entender, apesar da mudança dos tempos, pois, sempre houve, na evolução humana, a necessária mudança de hábitos, costumes, crenças, entre uma geração e outra. Pelo esforço de entender as novas gerações e ombrear com os filhos, esforçando-se para ser seus melhores amigos, os pais merecem muita estima.

Meus queridos irmãos, nosso coração se oprime diante do trabalho incessante nas colônias de drogados. O resgate de irmãos que, ao desencarnar, se encontravam em desvario, provocado pelo uso de alucinógenos, demanda em tarefa constante na recomposição da mente de um perispírito que não corresponde às necessidades humanas. Trazer de volta o que se perdeu, muitas vezes, se pudesse ser medido, levaria decênios.

Isto é simples fruto da desobediência infanto-juvenil, falta de respeito pela experiência adquirida dos pais. É preciso orar mais pelas crianças e jovens; é preciso dedicar-lhes mais tempo, conquistando-lhes a confiança, fortalecendo-os nos conceitos de saúde e fé.

É preciso humildade, reconhecer nos pais a boa vontade, o amor que lhes norteia os atos; é preciso obediência para com as suas decisões.

Finalmente, meus queridos irmãos, é preciso amar incondicionalmente nossos pais, permitindo-lhes errar, porque todos somos seres humanos, passíveis de erro.

Assim, também nossos pais podem cometer erros. Mas não cabe aos filhos julgá-los, muito menos arvorarem-se em juízes da consciência alheia.

É preciso ser condescendente, principalmente com os pais idosos, cuja capacidade física começa a declinar. É preciso amar, amar muito e sempre, buscando permanecer em estado de amor, caminho único que nos levará a Deus. Esse caminho começa no lar, no amparo de nossos pais.

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 50

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