Até a verdade precisa ser dita com certos cuidados. Não raras vezes, ela, ao invés de esclarecer, pode conturbar a mente daquela pessoa que a recebe de repente.
A verdade nua e crua, nem sempre pode ser apresentada, sem mais, nem menos, porque pode ferir e machucar. A pessoa que vai recebê-la precisa estar previamente preparada.
Ademais, quem pode garantir que a nossa verdade é a real e indiscutível? Onde está a verdade de fato? Na realidade, ela pode variar em função do ângulo pelo qual o fato é observado. Podemos, então, dizer que a verdade é relativa, dependendo inclusive do estado psicológico de quem está analisando a situação.
Por isso, precisamos tomar muito cuidado quando queremos corrigir alguém na presunção de que estamos com a verdade.
E, uma das maneiras de não sermos precipitados e arrogantes é colocarmo-nos no lugar daquela pessoa que pretendemos corrigir. Nessa simples mudança de posição, poderemos chegar à conclusão de que a postura dela também está correta.
Portanto, não há necessidade de nos apressar em corrigir alguém com a nossa verdade porque podemos estar errados no nosso ponto de vista.
Muitas vezes, é prudente deixar que as coisas aconteçam para que a providência divina ou a própria consciência corrija os erros, se, de fato, os mesmos estiverem acontecendo, do que estarmos agindo com a desnecessária precipitação.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 38