A dor é uma das formas de burilamento do espírito, onde o homem encontra a ferramenta adequada para trabalhar nesta ou naquela falta.
Em suas múltiplas e sucessivas encarnações o homem vem saudando débitos, mas adquirindo outros tantos se não for precavido e não seguir a lei maior de Deus. Dificilmente encontra outras maneiras de resgatar se não através do sofrimento, da dor física ou espiritual.
Dentro de sua incompreensão, ele pode revoltar-se e dizer:
Mas eu não mereço isto! Por que só comigo?
Irmão, a dor não é somente para você e sua apenas. A dor do outro não lhe atinge ainda pelo seu próprio egoísmo.
Aceite, porém, a sua dor. Ela é, com certeza, parte daquilo que deve a seu próximo, a quem você maltratou.
Aceite com gratidão e chance de evolução a dor que lhe visita e faça dela sua ponte para Deus.
Assim, além de pagar você estará ainda adquirindo bônus que muito lhe valerão na escala da Vida Maior, quando você passar para o lado dos desencarnados.
Aquele que além de resignar-se, apoiar-se na dor para superar suas fraquezas está construindo um patamar para enfrentar não só a dor presente, mas as futuras que, por ventura possam visitá-lo.
Cristo, que nada tinha a resgatar aceitou a sua cruz sem nunca reclamar ao Pai o seu peso.
Aceitemos a nossa para redimir nossas faltas graves e com ela chegarmos mais depressa ao Pai Todo Poderoso.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 7