Achamos mais simples e menos humilhante para o nosso amor-próprio atribuir
os nossos fracassos à sorte ou ao destino, do que a nós mesmos.
– Lei de Liberdade
Viemos falar sobre um assunto bem dolorido para todos: nossos insucessos. Todos, na Terra, estamos em contato direto com acertos e erros. Ora escolhemos o melhor caminho, ora fazemos a opção incorreta. Ora acertamos, ora fracassamos. Faz parte da vida no planeta Terra esta alternância entre o erro e o acerto.
A responsabilidade de nossos fracassos é sempre nossa. Fizemos a escolha errada, desejamos o caminho incorreto, optamos por um comportamento equivocado. É muito difícil para nós aceitarmos que nosso sofrimento atual é consequência de nossa própria imperícia de ontem.
Pelo nosso orgulho e pelo alto grau de consideração que temos por nós mesmos, é muito mais fácil entender e aceitar que nossos problemas são fruto do destino ou da má sorte, do que admitir que nossos problemas foram criados por nós mesmos.
Temos a ideia de que somos perfeitos e, quando erramos, dizemos que é porque não tínhamos outra opção, os outros é que pensam mal de nós, tínhamos bons propósitos, boas ideias, não queríamos prejudicar ninguém… Como seres tão ingênuos, desprovidos de maldade, podem cometer tantas falhas. Isto só seria possível por culpa do destino atroz e cruel.
Paremos, irmãos, com este pensamento de que o mundo caminha contra nós, que o mundo não quer nosso bem, é nosso verdugo, que todos querem nos ver sofrendo.
Somos os únicos culpados por nossa dor. Mesmo que o mal nos atinja “injustamente”, se Deus o permitiu é porque temos um passado que necessita resgate ou porque será mais um aprendizado nesta vida. Nada acontece sem a permissão de Deus.
Assim, comecemos a mudar, a pensar em nossas escolhas, orar a Deus, para que Ele nos inspire o melhor caminho e creiamos que a Lei de ação e reação haverá de sempre manter-se ativa; tudo o que fizermos para nós e para os outros retornará para nós, em forma de luzes e bênçãos, dor ou sofrimento.
Sejamos maduros o suficiente para entender que a semeadura é livre, porém, a colheita, obrigatória, e que a escolha e a ação serão sempre de nossa inteira responsabilidade.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 63